É feriado, o horário de verão se aproxima e nós estamos muito bem com isso. Vai ficar em Curitiba por esses dias? Vem cá: a Só o Soul Salva promove edição especial com o groove gostosinho do The Jackson 5; Cartola e Nelson Cavaquinho serão homenageados com uma roda de samba n’A Caiçara; a banda Klezmorim volta às atividades com seu show imperdoavelmente dançante; Luiza Lian com o apoio da Misturi-C lança o disco “Oyá Tempo”. O Festival Slowgaze traz a banda Bela Infanta como destaque; na Cinemateca, o Metrô – Festival do Cinema Universitário Brasileiro apresenta obras de cineastas iniciantes; o Passeio Público é palco para a peça “Outros 500” e a Bienal se expande com uma exposição crítico-afetiva no Museu Paranaense. Cola aqui!
*Foto destaque: Jackson 5 por Gijsbert Hanekroot
Para dançar
Só o Soul Salva – Especial The Jackson 5

Os irmãos Michael, Jackie, Tito, Jermaine e Marlon Jackson sacudiram os Estados Unidos a partir de 1964, quando formaram o The Jackson 5. Em vinte anos de grupo, 113 milhões de discos vendidos. Com soul, funk e R&B a rodo, as harmonias vocais em contraste com o groove gostosinho marcaram época e ainda dão o que falar. A não menos badalada festa Só o Soul Salva faz uma homenagem à primeira aventura musical de Michael Jackson. Na pista, DJ Zost (Clube do Passinho), Babi Oeiras (Um Baile Bom), Gabriel Castro e Isa Todt. Tem go-go boy e go-go girl e um troféu para os cinco mais produzidos. É só pisar no talco.
Só o Soul Salva – Especial The Jackson 5. Sexta-feira (13.10) às 22h. R$30.
Paradis Club – Rua Paula Gpmes, 306, São Francisco.
Regional Suburbano homenageia Cartola e Nelson Cavaquinho

Num autêntico samba de roda, o Regional Suburbano homenageia dois dos maiores compositores da nossa música: Cartola e Nelson Cavaquinho. O grupo vai interpretar clássicos como “Folhas Secas”, “Tive Sim”, “Corra e Olhe o Céu”, além de sambas poucos conhecidos dos mestres. Ao mesmo tempo, você pode apreciar a típica culinária do litoral do estado e tomar uma bera geladinha.
Regional Suburbano – Cartola e Nelson Cavaquinho. Sábado (14.10) às 19h. R$10.
A Caiçara – Rua Dr. Claudino dos Santos, 90, Largo da Ordem.
Pera aí, que tem mais
A festa Jacarandá arromba o 351 para celebrar a música nacional, com “muito suingue e simpatia”. Especial Tim Maia Racional e espaço dedicado ao álbum “Tábua de Esmeraldas”, de Jorge Ben.
Jacarandá convida NGRS. Sábado (14.10) às 22h. R$12.
351 – Rua Trajano Reis, 351 – São Francisco.
Para ver show
Klezmorim

Eles deram um tempinho, mas estão de volta. A banda Klezmorim, que resgata ritmos judaicos e faz suas voluptuosas adaptações, põe todo mundo pra dançar no Ornitorrinco. Como atração especial, um souzafone tocado por Lauro Ribeiro. Sinta um gostinho:
Klezmorim. Sexta-feira (13.10) às 22h. R$20.
Ornitorrinco – Rua Benjamin Constant, 400, Centro.
Luiza Lian

O selo Misturi-C o show de lançamento do álbum visual “Oyá Tempo”, da cantora e compositora Luiza Lian. Lançado pelo selo RISCO e com produção de Charles Tixier (Charlie e os Marretas/Holger), a performance de Oyá ganhou destaque pelas apresentações no Festival Bananada, Virada Cultural, Audio Club, MECAInhotim entre outros e, o álbum já está lista de melhores do ano da APCA. Além da apresentação inédita na capital, a noite conta ainda com a discotecagem de Adri Menegale, Mi# e Tone RMS. O álbum foi concebido a partir de duas vertentes: as composições/cânticos umbandísticos e a incursão pelo mundo do “spoken word”. Envolto em uma atmosfera eletrônica, o disco atualiza a ponte tradição/contemporaneidade. Sampleia e distorce músicas tradicionais, estabelece um trip-hop em diálogo direto com a música brasileira, mescla espiritualidade e vida em um funk desconstruído e aprofunda o encontro sonoro entre metrópole e raiz.
Misturi-C com Luiza Lian. Sábado (14.10) às 21h. R$30.
Espaço Fantástico das Artes – Alameda Princesa Izabel, 465, São Francisco.
Festival Slowgaze #4

O Festival Slowgaze chega a sua quarta edição no 92 Graus, nosso Cavern Club curitibano. Na escalação, a catarinense Lied Des Waldes, trazendo seu post-black metal; a paranaense Lebensessenz, que faz um post-rock ao piano; Rec On Mute, também de Santa Catarina, nos embala com seu shoegaze; e a ótima Bela Infanta, igualmente da terrinha de Guga, toca seu dream pop bonito. Pra abrir buraco no teto em pleno feriado.
Festival Slowgaze #4. Sábado (14.10) às 21h. R$15.
92 Graus The Underground Pub – Avenida Manoel Ribas, 108, Mercês.
Pera aí, que tem mais
O grupo Leão Trovão, formado por Marc Olaf Thiessen (teclados, acordeão e coro), Thiago Ramalho (baixo, teclado e coros) e Felipe Luiz Cordeiro (guitarra, voz) apresenta suas composições autorais, que estarão em disco a ser lançado neste ano. MPB cabeça, improvisos e sinestesia.
Leão Trovão. Sábado (14.10) às 20h. R$10.
Vinil Velho – Rua Visconde do Rio Branco, 887 – Centro.
O projeto Rolê Autoral segue divulgando a música autoral de Curitiba. Desta vez, com nomes consagrados no cenário local: Fábio Elias e Oneide DiedRich (Relespública, Gripe Forte, Pelebrói Não Sei?). Eles tocam lado a lado no duo FabiOneides. Rock e mais rock, numa cervejaria. É do que precisamos.
Rolê Autoral – FabiOneides. Sábado (14.10) às 19h. R$10.
Tiwanaku Cervejaria – Rua Camões, 172 – Alto da XV
Para assistir
Metrô – Festival do Cinema Universitário Brasileiro

Festival do Cinema Universitário Brasileiro exibe filmes com até 30 minutos realizados por alunos de ensino superior ou estudantes de cursos livres de cinema. Além das projeções, o festival organizará debates e oficinas sobre temas diversos, como crítica cinematográfica e formatação de projetos para inscrição em leis de incentivo e eventos de mercado. O Metrô – Festival do Cinema Universitário Brasileiro ocupa uma lacuna deixada pelo Putz – Festival Universitário de Cinema e Vídeo de Curitiba, que, apesar do sucesso das sete edições, foi descontinuado em 2010. Além dos curtas contemporâneos, o festival também promove a sessão Estação Retrospectiva, com a exibição em 35mm de um filme do acervo da Cinemateca de Curitiba, além da Estação Putz e Estação Fbcu/Sal Grosso, que presta uma homenagem a outros festivais universitários de tradição.
Metrô – Festival do Cinema Universitário Brasileiro. Até domingo (15.10).
As principais sessões acontecem na Cinemateca de Curitiba – Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174.
Confira a programação completa aqui.
Coral Curumin

A cultura brasileira, nossa fauna, mitologia e o povo indígena são os temas do musical “A Arte de Ser Feliz”, apresentado pelo Coral Curumin. Tradicional na cidade, o coral é independente, formado por meninos e meninas entre 6 a 17 anos. A música dos mais diferentes estilos, épocas e linguagens é sua matéria prima. Explora suas possibilidades expressivas por meio de vivências sonoras e cênicas, com o cuidado de respeitar e preservar o encanto da espontaneidade juvenil.
A Arte de Ser Feliz. Sábado (14.10) e domingo (15.10) às 16h30. R$20.
Guairinha – Rua XV de Novembro, 971 – Centro.
Outros 500

O Passeio Público de Curitiba, um dos parques mais antigos da cidade, será palco da peça teatral “Outros 500”, de produção e realização da Passeio Produções. O espetáculo é a adaptação livre da obra “O Noviço” de Martins Pena, considerado o responsável por introduzir o gênero da Comédia de Costumes no Brasil e que soube satirizar de forma tão singular os hábitos e valores que definem a essência de ser do brasileiro e que ainda vemos refletidos em nossa sociedade.
Outros 500. Sábado (14.10) e domingo (15.10) às 16h. Gratuito.
Passeio Público de Curitiba – Rua Carlos Cavalcanti, s/n – Centro.
Pera aí, que tem mais
Mais para crianças: o espetáculo de dança “A Maré de Maria” tem apresentações gratuitas neste fim de semana. No palco, bonecos de animais marinhos criados especialmente para contar ao público infantil a história da menina que se encanta com o fundo do mar. O trabalho é da diretora e coreógrafa Eunice Oliveira.
A Maré de Maria. Sábado (14.10) às 16h. Gratuito.
Teatro Sesi Portão – Rua Padre Leonardo Nunes, 180, Portão.
Para inspirar
Porque o Mundo Nunca Deve Perder Seu Afeto

Integrante da Bienal de Curitiba, a mostra “Porque o Mundo Nunca Deve Perder seu Afeto” questiona disparidades econômicas, a corrupção e a inclusão do binário “eu” versus “outro”, que reacende as chamas da misoginia, homofobia, racismo e classismo, além de uma cultura voltada para si e um isolacionismo que promete o retorno às serenas paisagens políticas que não (e nunca) existiram. A exposição reúne obras de artistas dos mais diferentes países: Maria Luiza de Almeida Scheleder, Jaune Quick-to-see Smith, Bem Pease, John Isaiah Pepion, Julia Isidrez, Samuel Miller, Jeannie Mills Pwerl, Barney Ellaga, Yilpi e Damien Marks, Javier Vanegas e Dan Tague.
Porque o Mundo Nunca Deve Perder seu Afeto. Das 10h às 16h. Gratuito.
Museu Paranaense – Rua Kellers, 289, São Francisco.
Não Está Claro Até Que a Noite Caia

Juliana Stein propõe uma reflexão sobre os processos de produção da imagem fotográfica e seus processos de leitura. As obras nesta exposição exploram as relações entre as palavras e as imagens a partir de indagações como: existe uma imagem para cada palavra? Existe uma palavra para cada imagem? Com curadoria de Agnaldo Farias, a mostra integra a Bienal de Curitiba 2017.
Não Está Claro Até que a Noite Caia. Sexta-feira (14.10), sábado (15.10) e domingo (16.10) das 10h às 18h. R$16.
Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico.
Para comer & beber
Hop’n Roll

São 32 torneiras de chope, e diversas cervejas artesanais. Um dos primeiros bares cervejeiros de Curitiba, o Hop’n Roll oferece uma experiência completa no mundo de cerveja, desde seu consumo até o processo de fabricação. O mais legal: o espaço oferece serviço para que o cliente possa produzir sua própria cerveja, com toda a assessoria. Para comer, boa dica são as porções, especialmente as de linguiças alemãs.
Hop’n Roll. De segunda a quinta-feira, das 17h30 à 1h; sexta e sábado, das 17:30 às 2h.
Rua Mateus Leme, 950, Centro Cívico.
Bar da Produção

Eleito informalmente como o “melhor bar para paquerar”, o Bar da Produção tem um ambiente convidativo e uma boa agenda musical. A quarta, por exemplo, é dedicada ao jazz, e a quinta, a ritmos como samba, coco e maracatu. Na sexta têm vez as festas temáticas de música brasileira, e no sábado entram em cena funk e soul. Outro elemento que colabora para deixar o público mais soltinho é a extensa carta de drinques, com cerca de setenta sugestões. E está no inferninho da Trajano, pronto pra te catapultar para a próxima parada.
Bar da Produção. De terça a sábado, a partir das 21h.
Rua Trajano Reis, 335, São Francisco.