Há quase um século, a imaginação humana tenta ilustrar como seria um apocalipse zumbi. Desde o clássico White Zombie (1932), que imortalizou Bela Lugosi, nunca mais a ideia de alguém morto sair caminhando vivo saiu da nossa cabeça. Desde então o tema tem sido abordado e explorado por escritores, cineastas, make up artists, performers e apreciadores do mondo bizarro.

Nos últimos 5 anos, com a modernização dos efeitos especiais, séries de televisão e a rapidez da internet, o tema “mortos vivos” ganhou bastante visibilidade, resultando em uma onda global de caminhadas, onde as pessoas se vestem, se movem e se comunicam como zumbis: pela experiência de sentir-se como um morto vivo ou pela de experimentar a sensação de estar lado a lado de um (ou vários).

Especula-se que a primeira Zombie Walk ocorreu em Outubro de 2003, em Toronto com apenas seis participantes. Em 27 de agosto de 2005 ocorreu a segunda em Vancouver, com pouco mais de 400 participantes caminhando por mais de 35 quadras no centro da cidade. A primeira Zombie Walk teria sido realizada no Brasil foi em Belém, em 29 de outubro de 2006, entretanto, por ser um evento underground não é possível validar se essa informação é 100%.
O evento se estabeleceu em muitas cidades. Por não haver fins lucrativos, não existe marca, assinatura ou monopólio, o que é ótimo para que o evento se mantenha autêntico e espontâneo. Cada cidade, grupo e organização faz do seu jeito e na data que escolhe.
A caminhada em Amsterdã conta com o apoio da Fox que patrocina o carro de som, que lidera a caminhada desde a praça do Dam (Palácio da Rainha) até o Westerpark, onde continua indoors na antiga fábrica de gás (Westergasfabriek), em formato de festa de Halloween (bilhetes já esgotados).


O que todas têm em comum é a proximidade da data do Halloween ou Dia dos Mortos (Dia de Finados) em que acontecem e na quantidade de zumbis que aparecem. Uns mais vivos, outros mais mortos. Braaaaaaaaiins.
