Paus-de-selfie na mira dos museus

Os amantes de uma boa selfie estão preocupados. Na última semana, mais museus americanos entraram para a lista de estabelecimentos onde o famoso e criticado ‘pau-de-selfie’ foi proibido. Os mais novos adeptos da regra são os notáveis Metropolitan e o MoMA, ambos em Nova York. Eles se juntam ao grupo formado pela National Gallery of Art, o Guggenheim, o Smithsonian, o Museum of Sex, o Dia: Beacon, o Boston’s Museum of Fine Arts, o Hirshhorn Museum and Sculpture Garden em Washington, e o Museum of Fine Arts em Houston.

O motivo principal para o banimento é, claro, a segurança das obras de arte de valor inestimável e de seus visitantes. Os museus alegam que os ‘selfiers‘ muitas vezes são descuidados com os movimentos e podem acertar objetos e pessoas ao seu redor. É a mesma razão pela qual não se pode visitá-los usando tripés, guarda-chuvas, e às vezes mochilas. Mas além disso, outra preocupação foi levada em conta. A busca pelo auto-retrato perfeito com a ferramenta acaba causando aumento das filas e problemas de circulação. Tanto que por aqui já foi instituído tempo máximo para se apreciar uma obra, medida que causou muita polêmica. E no México, o museu Tamayo foi mais radical. Durante um dia com muita fila, um funcionário foi para o lado de fora para avisar que as selfies em si estavam proibidas dentro da exposição. Não deu outra: todo mundo foi embora sem vê-la.

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O pau-de-selfie não está sofrendo baixas só nos museus. Os clubes de futebol ingleses Arsenal e Tottenham Hotspur já instituíram no mês passado a completa proibição das varetinhas nos estádios em que os times jogam. A alegação é que elas podem ser usadas como arma, no caso de uma briga entre torcidas. No país dos hooligans, talvez essa seja uma boa idéia. Pensando bem, por aqui não iria tão mal também.

Foto do destaque: Shutterstock – Aleksandar Stojkovic