A Art Basel Hong Kong abriu oficialmente hoje as “portas” na internet com o Art Basel Viewing Room. São 231 galerias participantes e mais de 2 mil obras expostas. A iniciativa ocorreu por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19).
A feira estará online nas mesmas datas que estaria fisicamente: de 20 a 25 de março, tendo tido uma prévia fechada no último dia 18. É uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a arte contemporânea.
Participam galerias de todo o mundo, como 303 Gallery (NY), Antenna Space (Xangai), Blindspot Gallery (Hong Kong), Gavin Brown’s Enterprise (NY/Roma), Experimenter (Kolkata), Stephen Friedman Gallery (Londres), Greene Naftali (NY), Xavier Hufkens (Bruxelas), Karma International (Zurique e Los Angeles), Mind Set Art Center (Taipei), Francesca Minini (Milão), Galerie Nagel Draxler (Berlim, Colônia e Munique), Pi Artworks (Istambul and Londres), and Tang Contemporary Art (Beijing, Hong Kong, and Bangkok) e a brasileira Mendes Wood DM (São Paulo).

Nas exposições temos desde instalações monumentais até arte indígena, de obras raras como a fotografia produzida no início da carreira da Agnès Varda até pequenas esculturas, de vídeos a colagens. Só achei uma pena não ser possível assistir aos vídeos, por exemplo, ou ainda os vídeos de instalações imersivas como o Infinit Room, de Yayoi Kusama. Mas não dá pra reclamar, afinal foi tudo feito num tempo recorde pra ter toda a feira disponível online.
O Art Power HK é uma extensão do projeto com vídeos transmitidos ao vivo.
Uma boa reflexão nesse momento é sobre como eventos ao vivo, um dos mercados mais prejudicados com a pandemia, estão encontrando novos formatos para acontecerem, como a Art Basel ter levado sua feira para a internet.
Foto capa: Yayoi Kumasa – OTA Fine Arts/ divulgação