O bizarro museu dos parasitas no Japão

Se o seu estômago é fraquinho, pode parando por aqui! Como diria Xuxa Verde: “eu não me responsabilizo por vocês!”

Agora, se você ama essas paradas “nojentinhas”, adora o canal da Dr. Pimple Popper no Youtube e não perde um episódio de Parasitas Assassinos no Discovey Channel como eu, o The Meguro Parasitological Museum em Tóquio será o seu novo destino-desejo do momento. :D

Foto: Guilhem Vellut – Flickr

Aqui no Chicken, a turma tem um laço bem forte com o Japão. Especialmente a Lalai. Mas aposto que esse museu ela nunca encarou em suas passagens por Tóquio.

Localizado no distrito de Meguro, um bairro super residencial da capital japonesa, o museu é dedicado à pesquisa e educação sobre a vida e a fisiologia desses serezinhos tão fofos. Criado em 1953 pelo médico Satoru Kamegai, o edifício tem dois andares, onde cerca de 300 dos 6 mil exemplares do acervo total estão expostos à visitação. Eu disse S-E-I-S M-I-L exemplares de parasitas!

Foto: Steven-L-Johnson – Fickr

No andar inferior, fica a parte mais teórica e dedicada a parasitas que infectam animais. Com mapas, fotos, gráficos informativos sobre as áreas do mundo com maior incidência do parasita, seus sintomas e ciclos de vida. Já no andar de cima, a coisa fica mais visual, com espécies que infectam a nós, humaninhos. Dentre as “obras” mais famosas da casa, essa amiguinha aí da foto abaixo. Uma tênia de quase 3 andares de comprimento. Isso mesmo, quase 3 andares! Mas especificamente 8,8 metros de comprimento.

Foto: Dushan Hanuska – Flickr

Embora o The Meguro Parasitological Museum seja um passeio um tanto quanto bizarro para alguns e distante dos principais pontos turísticos de Tóquio, o lugar virou febre e o número de visitante aumentou consideravelmente nos últimos anos. Sem falar que, para fechar com chave de ouro, o lugar tem uma daquelas lojinhas de museu que todo mundo adora. Contudo, os souvenires são todos ligados à temática parasitária do lugar. Ou seja, você vai poder sair de lá com um imã de geladeira em forma de esquistossomo ou uma pelúcia de giárdia. Fofo, né?

Bom, não sei vocês, mas embora seja repugnante em alguns sentidos, senti vontadinha de conhecer o MPM. E se você for, me chama!

 

*  Foto destaque: Guilhem Vellut – Flickr